sexta-feira, julho 29

BUZINÃO NA CIDADE DA REGUA


Bujões também esteve presente e teve direito a noticia no Jornal de Noticias.

Mais de 400 tractores e veículos e mais de 700 vitivinicultores em protesto contra o corte de 25 mil pipas de vinho tratado

1 comentário:

José Manuel Cigarro disse...

Na efemeridade da vida o maior tesouro ainda são as lembranças que nos ficam de outrora.
O Sr. Salgado, que há pouco tempo soube ser filho do tio Vicente do Picoto, teve a amabilidade de me emprestar o livro "Do Alto da Serra" do Dr. Germano Correia, irmão do Senhor José Correia, com quem tive o privilégio de contactos, já que era marido da minha prima Natália Cigarro.
O livro que li com avidez, tal a quantidade de lembranças que fui revivendo com a leitura,
O Alto da Serra era algo por quem eu, menino ainda em fins do anos 50 e princípios dos anos 60, suspirava lá chegar, depois de calcorreados os caminhos íngremes, desde Alvações de Tanha, passando pela Seara e Vila Seca (como era comprida aquela recta até chegar à quinta do Sr.Lacerda) em direcção a Bujões. E chegar ao Alto da Serra era algo de maravilhoso, pois a parti dali era sempre a descer...
Acompanhava nestas andanças o meu saudoso pai (Joaquim Cigarro, o trolha que procurava aí trabalho ou ia programar o que já estava começado) com quem parava obrigatoriamente na casa do tio Manuel Cigarro, onde era obrigatório meter uma bucha. Também acompanhava a minha tia (Maria do Carmo, a costureira) carregado com as roupas feitas para entregar às clientes e no regresso a Alvações do Tanha carregávamos novos tecidos e medidas para novos vestidos. Com a minha tia a paragem era quase sempre em casa do tio Vicente do Picoto. Não quero maçar mais quem tiver a paciência de ler este comentário, pois muitas mais recordações seriam desfiladas por aqui. Mas lembro o Edmundo e a esposa que sempre que passava por Bujões era obrigatório entrar e tomar algo,nem que fosse um simples copo. Por falar em copos, um dia comecei com tinto nas casas do Manuel e depois Edmundo e acabei em cima, na casa do Sr. José Correia com um Whisky... Uma machadada na minha cabeça, pois foi a minha mulher que teve de conduzir...
Para terminar, aproveito este blog para agradecer ao Dr. Germano o prazer que me ofereceu ao ler o seu livro, já que ao Sr. Salgado (quem mo emprestou)já agradeci.
Ao autor deste blog endereço os parabéns por este meio de comunicação de Bujões com o mundo e vice-versa.